quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Desenredo

Por toda terra que passo
Me espanta tudo o que vejo
A morte tece seu fio
De vida feita ao avesso.

O olhar que prende anda solto
O olhar que solta anda preso
Mas quando eu chego
Eu me enredo
Nas tranças do teu desejo.

O mundo todo marcado
A ferro, fogo e desprezo
A vida é o fio do tempo
A morte é o fim do novelo.

O olhar que assusta
Anda morto
O olhar que avisa
Anda aceso.

Mas quando eu chego
Eu me perco
Nas tramas do teu segredo.

Ê, Minas
Ê, Minas
É hora de partir
Eu vou
Vou-me embora pra bem longe.

A cera da vela queimando
O homem fazendo o seu preço
A morte que a vida anda armando
A vida que a morte anda tendo.

O olhar mais fraco anda afoito
O olhar mais forte, indefeso
Mas quando eu chego
Eu me enrosco
Nas cordas do teu cabelo.

Ê, Minas
Ê, Minas
É hora de partir
Eu vou
Vou-me embora pra bem longe.

Autoria: Douglas Moreira Gonçalves
Desenredo, no YouTube

3 comentários:

tai nascimento disse...

bonito isso, ooolha não sabia da exitemcia desse outro blog.


por falar em outro blog...
tenho dois agora.

teencontrodepoisdachuva.wordpress.com
cozinhadadonadel.blogspot.com

O primeiro é a mesma coisa de sempre,já sabes, mas o sengundo é de uma outra coisa, outras idáias. Menos poesia e mais realidade o//

beijos

esteblogminharua disse...

Oi, Claudia. Passei para retribuir a visita ao http://esteblogminharua.blogspot.com e gostei de sua blog (vou visitar os outros ainda, viu?), principalmente por causa dessa canção e poesia, que admiro.

Unknown disse...

hehe... vc também merece!!! Passa lá no meu blog.

Beijos

flordeluxo