Nas águas claras do dia
À sombra dos cereais
Manhãs de trigo e de vinho
Lembrando o passado e a paz
O gosto e o frio da aurora
O cheiro macio do pão
E eu penso no frio que agora
Habita meu coração
Nos muros nos olhos do povo
Habita a mesma tristeza
Porque os braços de ferro
Nos prendem como represa
Mas o que eles não sabem
Não sabem ainda não
É que na minha terra
Um palmo acima do chão
Sopra uma brisa ligeira
Que vai virar viração
Ah mas eles não sabem
Que vai virar viração
Amigo guarda tua mente
Bem viva atenta e sem medo
Que a hora certa e precisa
Virá mais tarde ou mais cedo
Ensina a teus filhos pequenos
Que é dura e longa a viagem
Que a dor, a madeira e o tempo
Não dobram um coração selvagem
Nos muros nos olhos do povo
Habita a mesma tristeza
Porque os braços de ferro
Nos prendem como represa
Mas o que eles não sabem
Não sabem ainda não
É que na minha terra
Um palmo acima do chão
Sopra uma brisa ligeira
Que vai virar viração
Ah mas eles não sabem
Que vai virar viração.
Autoria: Kledir Ramil e José Alberto Fogaça
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
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