Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor
Autoria: Vinicius de Moraes/Tom Jobim
A Felicidade, no YouTube
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Todo Carnaval tem seu fim
Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia ainda de pé o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer
Pra ver deitar o novo
Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda Bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim, e é o fim
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz
Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz
Autoria: Marcelo Camelo (Los Hermanos)
Todo Carnaval tem seu fim, no YouTube
Todo dia ainda de pé o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer
Pra ver deitar o novo
Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda Bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim, e é o fim
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz
Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz
Autoria: Marcelo Camelo (Los Hermanos)
Todo Carnaval tem seu fim, no YouTube
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Seu olhar
Há no seu olhar
Algo que me ilude
Como o cintilar
Da bola de gude
Parece conter
As nuvens do céu
As ondas brancas do mar
Astro em miniatura
Micro-estrutura estelar
Há no seu olhar
Algo surpreendente
Como o viajar
Da estrela cadente
Sempre faz tremer
Sempre faz pensar
Nos abismos da ilusão
Quando, como e onde
Vai parar meu coração?
Há no seu olhar
Algo de saudade
De um tempo ou lugar
Na eternidade
Eu quisera ter
Tantos anos-luz
Quantos fosse precisar
Pra cruzar o túnel
Do tempo do seu olhar
Autoria: Gilberto Gil
Seu olhar, no YouTube
Algo que me ilude
Como o cintilar
Da bola de gude
Parece conter
As nuvens do céu
As ondas brancas do mar
Astro em miniatura
Micro-estrutura estelar
Há no seu olhar
Algo surpreendente
Como o viajar
Da estrela cadente
Sempre faz tremer
Sempre faz pensar
Nos abismos da ilusão
Quando, como e onde
Vai parar meu coração?
Há no seu olhar
Algo de saudade
De um tempo ou lugar
Na eternidade
Eu quisera ter
Tantos anos-luz
Quantos fosse precisar
Pra cruzar o túnel
Do tempo do seu olhar
Autoria: Gilberto Gil
Seu olhar, no YouTube
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Tranqüilo violeiro
Aqui fala um tranqüilo violeiro astuto e matreiro
Perambulante pelas ruas da cidade ex-maravilhosa
Aqui fala um artista iniciante
Que buscou na dissonância do acorde
A expressão da melancolia
Aqui fala um poeta que tem raça
Carregando pela rua esta vontade
Que o povo me escute
E que aplauda o que eu sinto
Mesmo que não seja lindo é sincero
E vocês vão ter que ouvir com atenção
Pois aqui fala uma fera que agride
Com seu canto
E traz poeira na fachada
E quem quiser me desafie
Que eu não tenho muito medo
De quem treme no sorriso,
Mas respeito quem me entende
E aceita o desafio
De ser livre e andar perambulante
E largar os compromissos
Velhas coisas que quiseram me contar
Mas eu não quis ouvir
Autoria: Oswaldo Montenegro
Tranqüilo violeiro, no You Tube
Perambulante pelas ruas da cidade ex-maravilhosa
Aqui fala um artista iniciante
Que buscou na dissonância do acorde
A expressão da melancolia
Aqui fala um poeta que tem raça
Carregando pela rua esta vontade
Que o povo me escute
E que aplauda o que eu sinto
Mesmo que não seja lindo é sincero
E vocês vão ter que ouvir com atenção
Pois aqui fala uma fera que agride
Com seu canto
E traz poeira na fachada
E quem quiser me desafie
Que eu não tenho muito medo
De quem treme no sorriso,
Mas respeito quem me entende
E aceita o desafio
De ser livre e andar perambulante
E largar os compromissos
Velhas coisas que quiseram me contar
Mas eu não quis ouvir
Autoria: Oswaldo Montenegro
Tranqüilo violeiro, no You Tube
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Honolulu (o Hawaii é lá)
Hoje eu queria, eu preferia
Estar em Honolulu
Não que eu já conheça
Mas sempre ouvi dizer
Que lá é que é o bom
Ondas perfeitas
Mar de coral
Sol que nunca se poe
Àgua morna e cristalina
Sarongues, bailarinas de ula ula - lá
Ou lala, oh oh, lo-lo, dja dja dja
Va-va - voom
Hoje eu queria, eu preferia
Estar longe daqui
Mas de fato não estou
Tô sem grana
Tá sem água
E tem uma pilha assim
De prato sujo e contas pra pagar
Tô sem ânimo
Não tem jeito
O que será que eu fiz de errado
Exceto estar bem aqui naquele momento
Hoje eu queria, eu preferia
Estar em Honolulu
Mas de fato não estou
Tô sem grana
Tá sem água
E tem uma pilha assim
De prato sujo e contas pra pagar
Tô sem ânimo
Não tem jeito
O que será que eu fiz de errado
Exceto estar bem aqui naquele momento
Hoje eu queria, eu preferia
Estar em Honolulu
Não que eu já conheça
Mas sempre ouvi dizer
Que lá é que é o boi
Ondas perfeitas
Mar de coral
Sol que nunca se py´e
Àgua morna e cristalina
Sarongues, bailarinas de ula ula - lá
Ou lala, oh oh, lo-lo, dja dja dja
Va-va - voom
Honolulu
Autoria: Lulu Santos
Honolulu (o Hawaii é lá).
Estar em Honolulu
Não que eu já conheça
Mas sempre ouvi dizer
Que lá é que é o bom
Ondas perfeitas
Mar de coral
Sol que nunca se poe
Àgua morna e cristalina
Sarongues, bailarinas de ula ula - lá
Ou lala, oh oh, lo-lo, dja dja dja
Va-va - voom
Hoje eu queria, eu preferia
Estar longe daqui
Mas de fato não estou
Tô sem grana
Tá sem água
E tem uma pilha assim
De prato sujo e contas pra pagar
Tô sem ânimo
Não tem jeito
O que será que eu fiz de errado
Exceto estar bem aqui naquele momento
Hoje eu queria, eu preferia
Estar em Honolulu
Mas de fato não estou
Tô sem grana
Tá sem água
E tem uma pilha assim
De prato sujo e contas pra pagar
Tô sem ânimo
Não tem jeito
O que será que eu fiz de errado
Exceto estar bem aqui naquele momento
Hoje eu queria, eu preferia
Estar em Honolulu
Não que eu já conheça
Mas sempre ouvi dizer
Que lá é que é o boi
Ondas perfeitas
Mar de coral
Sol que nunca se py´e
Àgua morna e cristalina
Sarongues, bailarinas de ula ula - lá
Ou lala, oh oh, lo-lo, dja dja dja
Va-va - voom
Honolulu
Autoria: Lulu Santos
Honolulu (o Hawaii é lá).
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
Quando o samba começava, você era a mais brilhante
E se a gente se cansava, você só seguia adiante
Hoje a gente anda distante do calor do seu gingado
Você só dá chá dançante onde eu não sou convidado
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
O meu samba se marcava na cadência dos seus passos
O meu sono se embalava no carinho dos seus braços
Hoje de teimoso eu passo bem em frente ao seu portão
Pra lembrar que sobra espaço no barraco e no cordão
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
Todo ano eu lhe fazia uma cabrocha de alta classe
De dourado eu lhe vestia pra que o povo admirasse
Eu não sei bem com certeza por que foi que um belo dia
Quem brincava de princesa acostumou na fantasia
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
Hoje eu vou sambar na pista, você vai de galeria
Quero que você assista na mais fina companhia
Se você sentir saudade, por favor não dê na vista
Bate palmas com vontade, faz de conta que é turista
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
Autoria: Chico Buarque de Hollanda
Quem te viu, quem te vê, no YouTube e no túnel do tempo.
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
Quando o samba começava, você era a mais brilhante
E se a gente se cansava, você só seguia adiante
Hoje a gente anda distante do calor do seu gingado
Você só dá chá dançante onde eu não sou convidado
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
O meu samba se marcava na cadência dos seus passos
O meu sono se embalava no carinho dos seus braços
Hoje de teimoso eu passo bem em frente ao seu portão
Pra lembrar que sobra espaço no barraco e no cordão
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
Todo ano eu lhe fazia uma cabrocha de alta classe
De dourado eu lhe vestia pra que o povo admirasse
Eu não sei bem com certeza por que foi que um belo dia
Quem brincava de princesa acostumou na fantasia
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
Hoje eu vou sambar na pista, você vai de galeria
Quero que você assista na mais fina companhia
Se você sentir saudade, por favor não dê na vista
Bate palmas com vontade, faz de conta que é turista
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
Autoria: Chico Buarque de Hollanda
Quem te viu, quem te vê, no YouTube e no túnel do tempo.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Plataforma
Não põe corda no meu bloco
Nem vem com teu carro chefe
Não dá ordem ao pessoal
Não traz lema nem divisa
Que a gente não precisa
Que organizem nosso carnaval
Não sou candidato a nada,
Meu negócio é madrugada
Mas meu coração não se conforma
O meu peito é do contra
E por isso mete bronca
Nesse samba plataforma
Por um bloco que derrube esse coreto
Por passistas à vontade,
Que não dancem o minueto
Por um bloco sem bandeira ou fingimento
Que balance e abagunce o desfile e o julgamento
Por um bloco que aumente o movimento
Que sacuda e arrebente
O cordão de isolamento
Não põe no meu!
Autoria: João Bosco
Plataforma, no YouTube
Nem vem com teu carro chefe
Não dá ordem ao pessoal
Não traz lema nem divisa
Que a gente não precisa
Que organizem nosso carnaval
Não sou candidato a nada,
Meu negócio é madrugada
Mas meu coração não se conforma
O meu peito é do contra
E por isso mete bronca
Nesse samba plataforma
Por um bloco que derrube esse coreto
Por passistas à vontade,
Que não dancem o minueto
Por um bloco sem bandeira ou fingimento
Que balance e abagunce o desfile e o julgamento
Por um bloco que aumente o movimento
Que sacuda e arrebente
O cordão de isolamento
Não põe no meu!
Autoria: João Bosco
Plataforma, no YouTube
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Foi um rio que passou em minha vida
Se um dia meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar
Meu coração tem mania de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos ficou, ficou
Só um amor pode apagar
Porém (ai, porém)
Há um caso diferente que marcou num breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de carnaval
Carregava uma tristeza
Não pensava em outro amor
Quando alguém que não me lembro anunciou:
Portela! Portela!
O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou
Ai, minha Portela, quando vi você passar
Senti o meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar
Não posso definir aquele azul
Não era do céu; nem era do mar
Foi um rio que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Autoria: Paulinho da Viola
Foi um rio que passou em minha vida, no YouTube
Para saber se andou errado
Será difícil negar
Meu coração tem mania de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos ficou, ficou
Só um amor pode apagar
Porém (ai, porém)
Há um caso diferente que marcou num breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de carnaval
Carregava uma tristeza
Não pensava em outro amor
Quando alguém que não me lembro anunciou:
Portela! Portela!
O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou
Ai, minha Portela, quando vi você passar
Senti o meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar
Não posso definir aquele azul
Não era do céu; nem era do mar
Foi um rio que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Autoria: Paulinho da Viola
Foi um rio que passou em minha vida, no YouTube
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Quando o Carnaval chegar
Quem me vê sempre parado, distante garante que eu não sei sambar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tô só vendo, sabendo, sentindo, escutando e não posso falar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo as pernas de louça da moça que passa e não posso pegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Há quanto tempo desejo seu beijo molhado de maracujá
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando que eu vou aturar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me vê apanhando da vida duvida que eu vá revidar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo a barra do dia surgindo, pedindo pra gente cantar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tenho tanta alegria, adiada, abafada, quem dera gritar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Autoria: Chico Buarque de Hollanda
Quando o Carnaval chegar, no YouTube
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tô só vendo, sabendo, sentindo, escutando e não posso falar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo as pernas de louça da moça que passa e não posso pegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Há quanto tempo desejo seu beijo molhado de maracujá
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando que eu vou aturar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me vê apanhando da vida duvida que eu vá revidar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo a barra do dia surgindo, pedindo pra gente cantar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tenho tanta alegria, adiada, abafada, quem dera gritar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Autoria: Chico Buarque de Hollanda
Quando o Carnaval chegar, no YouTube
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Eu quero é botar meu bloco na rua
Há quem diga que eu dormi de touca
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
Que eu caí do galho e que não vi saída
Que eu morri de medo quando o pau quebrou
Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou
Eu, por mim, queria isso e aquilo
Um quilo mais daquilo, um grilo menos disso
É disso que eu preciso ou não é nada disso
Eu quero todo mundo nesse carnaval...
Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender
Autoria: Sérgio Sampaio
Eu quero é botar meu bloco na rua no YouTube
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
Que eu caí do galho e que não vi saída
Que eu morri de medo quando o pau quebrou
Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou
Eu, por mim, queria isso e aquilo
Um quilo mais daquilo, um grilo menos disso
É disso que eu preciso ou não é nada disso
Eu quero todo mundo nesse carnaval...
Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender
Autoria: Sérgio Sampaio
Eu quero é botar meu bloco na rua no YouTube
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Os amores que eu não tive
Os amores que eu não tive
estão me atormentando agora.
Como eu fui perder fulano,
porque beltrano foi embora?
Um fantasma que eu não vi
se ri de mim hoje em dia,
pelos cantos
da minha casa vazia.
Os amores que eu não tive
ainda estão mandando flores,
flores que eu não sinto o cheiro
na ausência desses amores.
Cada um fez o que quis
da sua vida e agora?
Perdi fulano,
beltrano foi embora.
Assim passei por eles passaram por mim.
E por certo não vão poder voltar do fim,
pois não sei o que perdi
e não sei quando,
e por que a vida segue
me empurrando,
zombando dos amores que não tive.
Os amores que eu não tive
esse medo que me assalta,
como eu fui perder fulano,
porque beltrano me faz falta.
Cada um fez o que quis
da sua vida e agora?
Perdi fulano,
beltrano foi embora.
Autoria: Fátima Guedes
Os amores que eu não tive
estão me atormentando agora.
Como eu fui perder fulano,
porque beltrano foi embora?
Um fantasma que eu não vi
se ri de mim hoje em dia,
pelos cantos
da minha casa vazia.
Os amores que eu não tive
ainda estão mandando flores,
flores que eu não sinto o cheiro
na ausência desses amores.
Cada um fez o que quis
da sua vida e agora?
Perdi fulano,
beltrano foi embora.
Assim passei por eles passaram por mim.
E por certo não vão poder voltar do fim,
pois não sei o que perdi
e não sei quando,
e por que a vida segue
me empurrando,
zombando dos amores que não tive.
Os amores que eu não tive
esse medo que me assalta,
como eu fui perder fulano,
porque beltrano me faz falta.
Cada um fez o que quis
da sua vida e agora?
Perdi fulano,
beltrano foi embora.
Autoria: Fátima Guedes
Os amores que eu não tive
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Jornal da morte
Vejam só este jornal
É o maior hospital
Porta-voz do bangue-bangue
E da polícia central
Tresloucada, semi-nua
Jogou-se do oitavo andar
Porque o noivo não comprava
Maconha pra ela fumar
Um escândalo amoroso
Com os retratos do casal
O bicheiro assassinado em decúbito dorsal
Cada página é um grito
Um homem caiu no mangue
Só falta alguém espremer o jornal
Pra sair sangue, sangue, sangue
Autoria: Roberto Silva
Jornal da morte
É o maior hospital
Porta-voz do bangue-bangue
E da polícia central
Tresloucada, semi-nua
Jogou-se do oitavo andar
Porque o noivo não comprava
Maconha pra ela fumar
Um escândalo amoroso
Com os retratos do casal
O bicheiro assassinado em decúbito dorsal
Cada página é um grito
Um homem caiu no mangue
Só falta alguém espremer o jornal
Pra sair sangue, sangue, sangue
Autoria: Roberto Silva
Jornal da morte
Mora na filosofia
Eu vou lhe dar a decisão
Botei na balança e você não pesou
Botei na peneira e você não passou
Mora na filosofia pra quê rimar amor e dor
Mora na filosofia pra quê rimar amor e dor
Se seu corpo ficasse marcado
Por lábios ou mãos carinhosas
Eu saberia (ora, vai mulher)
A quantos você pertencia
Não vou me preocupar em ver
Seu caso não é de ver pra crer
Tá na cara!
Autoria: Monsueto - Arnaldo Passos
Mora na filosofia, no YouTube
Botei na balança e você não pesou
Botei na peneira e você não passou
Mora na filosofia pra quê rimar amor e dor
Mora na filosofia pra quê rimar amor e dor
Se seu corpo ficasse marcado
Por lábios ou mãos carinhosas
Eu saberia (ora, vai mulher)
A quantos você pertencia
Não vou me preocupar em ver
Seu caso não é de ver pra crer
Tá na cara!
Autoria: Monsueto - Arnaldo Passos
Mora na filosofia, no YouTube
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Retrato em branco e preto
Já conheço os passos dessa estrada
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho
E sei também que ali sozinho
Eu vou ficar, tanto pior
O que é que eu posso contra o encanto
Desse amor que eu nego tanto
Evito tanto
E que no entanto
Volta sempre a enfeitiçar
Com seus mesmos tristes velhos fatos
Que num álbum de retratos
Eu teimo em colecionar
Lá vou eu de novo como um tolo
Procurar o desconsolo
Que cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras
Versos, cartas, minha cara
Ainda volto a lhe escrever
Pra dizer que isso é pecado
Eu trago o peito tão marcado
De lembranças do passado
E você sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração
Autoria: Chico Buarque de Hollanda - Tom Jobim
Retrato em branco e preto, no YouTube
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho
E sei também que ali sozinho
Eu vou ficar, tanto pior
O que é que eu posso contra o encanto
Desse amor que eu nego tanto
Evito tanto
E que no entanto
Volta sempre a enfeitiçar
Com seus mesmos tristes velhos fatos
Que num álbum de retratos
Eu teimo em colecionar
Lá vou eu de novo como um tolo
Procurar o desconsolo
Que cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras
Versos, cartas, minha cara
Ainda volto a lhe escrever
Pra dizer que isso é pecado
Eu trago o peito tão marcado
De lembranças do passado
E você sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração
Autoria: Chico Buarque de Hollanda - Tom Jobim
Retrato em branco e preto, no YouTube
Ilha deserta
A gente precisa de pouca coisa
Pra viver feliz e sossegado
Um barco à vela, um fogão de lenha
E uma cama limpa pra deitar quando se está cansado
Todo mundo nesse mundo
Preferia estar despreocupado
Falando pouco e pensando muito
Com uma pessoinha legal deitada do seu lado
Numa ilha deserta
Onde o vento só ventasse de vez em quando
Numa ilha, numa ilha deserta
Simplesmente vivendo, e sonhando
Mas se ilhas do mundo já tem dono
E você não entende bem porque
Separe tudo que lhe faz falta
E guarde bem guardado numa ilha dentro de você
E lá ninguém lhe segura
E lá ninguém lhe põe a mão
Autoria: Zé Rodrix
Ilha deserta
Pra viver feliz e sossegado
Um barco à vela, um fogão de lenha
E uma cama limpa pra deitar quando se está cansado
Todo mundo nesse mundo
Preferia estar despreocupado
Falando pouco e pensando muito
Com uma pessoinha legal deitada do seu lado
Numa ilha deserta
Onde o vento só ventasse de vez em quando
Numa ilha, numa ilha deserta
Simplesmente vivendo, e sonhando
Mas se ilhas do mundo já tem dono
E você não entende bem porque
Separe tudo que lhe faz falta
E guarde bem guardado numa ilha dentro de você
E lá ninguém lhe segura
E lá ninguém lhe põe a mão
Autoria: Zé Rodrix
Ilha deserta
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
A estrada
Você não sabe
O quanto eu caminhei
Prá chegar até aqui
Percorri milhas e milhas
Antes de dormir
Eu nem cochilei
Os mais belos montes
Escalei
Nas noites escuras
De frio chorei, ei , ei...
A vida ensina
E o tempo traz o tom
Prá nascer uma canção
Com a fé do dia-a-dia
Encontro a solução
Encontro a solução...
Quando bate a saudade
Eu vou pro mar
Fecho os meus olhos
E sinto você chegar
Você, chegar...
Psicon! Psicon! Psicon!
Quero acordar de manhã
Do teu lado
E aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado
No teu seio aconchegado
Ver você dormindo
E sorrindo
É tudo que eu quero prá mim
Tudo que eu quero prá mim...
Quero!
Quero acordar de manhã
Do teu lado
E aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado
No teu seio aconchegado
Ver você dormindo
É tão lindo
É tudo que eu quero prá mim
Tudo que eu quero prá mim...
Você não sabe
O quanto eu caminhei
Prá chegar até aqui
Percorri milhas e milhas
Antes de dormir
Eu nem cochilei
Os mais belos montes
Escalei
Nas noites escuras
De frio chorei, ei , ei...
Together.Together.
Meu caminho só meu pai
Pode mudar
Meu caminho só meu pai
Meu caminho só meu pai...
Together.Together.
Autoria: Toni Garrido / Lazão / Da Gama / Bino (Cidade Negra)
A estrada, no YouTube
O quanto eu caminhei
Prá chegar até aqui
Percorri milhas e milhas
Antes de dormir
Eu nem cochilei
Os mais belos montes
Escalei
Nas noites escuras
De frio chorei, ei , ei...
A vida ensina
E o tempo traz o tom
Prá nascer uma canção
Com a fé do dia-a-dia
Encontro a solução
Encontro a solução...
Quando bate a saudade
Eu vou pro mar
Fecho os meus olhos
E sinto você chegar
Você, chegar...
Psicon! Psicon! Psicon!
Quero acordar de manhã
Do teu lado
E aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado
No teu seio aconchegado
Ver você dormindo
E sorrindo
É tudo que eu quero prá mim
Tudo que eu quero prá mim...
Quero!
Quero acordar de manhã
Do teu lado
E aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado
No teu seio aconchegado
Ver você dormindo
É tão lindo
É tudo que eu quero prá mim
Tudo que eu quero prá mim...
Você não sabe
O quanto eu caminhei
Prá chegar até aqui
Percorri milhas e milhas
Antes de dormir
Eu nem cochilei
Os mais belos montes
Escalei
Nas noites escuras
De frio chorei, ei , ei...
Together.Together.
Meu caminho só meu pai
Pode mudar
Meu caminho só meu pai
Meu caminho só meu pai...
Together.Together.
Autoria: Toni Garrido / Lazão / Da Gama / Bino (Cidade Negra)
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