Vejam só este jornal
É o maior hospital
Porta-voz do bangue-bangue
E da polícia central
Tresloucada, semi-nua
Jogou-se do oitavo andar
Porque o noivo não comprava
Maconha pra ela fumar
Um escândalo amoroso
Com os retratos do casal
O bicheiro assassinado em decúbito dorsal
Cada página é um grito
Um homem caiu no mangue
Só falta alguém espremer o jornal
Pra sair sangue, sangue, sangue
Autoria: Roberto Silva
Jornal da morte
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
hehe... lembrei até dos jornais aqui do Pará... eles não são nada poéticos, mas se espremer, sai sangue.
hsuahsuahsuahsuahsuahsua...
Beijos, Claudia.
;D
Postar um comentário